Propostas de Valduga focam no desenvolvimento sustentável
Há muito tempo Valduga trabalha na causa ambiental. Prova disso é o Projeto Verde Vida em Chapecó, o qual Valduga ajudou a criar e presidiu por 14 anos. Através do Verde Vida, milhares de crianças tiveram oportunidades de aprender sobre consciência ambiental, por meio da reciclagem, e conseguiram uma oportunidade no mercado de trabalho.
O Verde Vida foi fundamental para Vanusa Borsoi. “Antes eu nem pensava em fazer faculdade, hoje fiz até Mestrado Participar do projeto ao lado do Valduga fez com que eu abrisse a mente pras questões sociais.”
Gabriel Borges, hoje com 18 anos, morador do Bairro São Pedro, entrou no Verde Vida aos 13, como jovem aprendiz. “A proposta do projeto é tirar os adolescentes da rua e isso realmente funciona. Vi muitos jovens saírem do tráfico pra entrar no Verde Vida. Vários exemplos. Além de preparar os jovens pro mercado de trabalho, o projeto ajuda as famílias. Tenho saudades, agradeço por poder participar e espero que o projeto continue para apoiar outros jovens.”
“Tirar as crianças das ruas, oferecer oportunidades de construir laços afetivos e formação profissional sempre foi nosso objetivo, tanto no Verde vida quanto na criação de políticas públicas.”, conta Valduga.
Luana de Moura, 24 anos, também foi uma jovem do projeto e lembra bem quando Valduga, na época presidente do Verde Vida, contratou seu avô João de Moura para fazer uma horta comunitária no Verde Vida, na época com mais de 60 anos. “Foi uma alegria pro meu avô conseguir carteira assinada. Nossa vida melhorou muito com isso.”
Valduga entende que o desenvolvimento sustentável é chave para mudar o rumo da economia brasileira. “ Vivemos um momento muito grave para a preservação do nosso planeta, por isso precisamos agir com rapidez. A cadeia produtiva e de consumo deve ser repensada para que alcancemos a meta de lixo zero. Não podemos mais pensar em lixo. Todos os materiais provenientes do consumo devem ter finalidade. Além disso, os trabalhadores da reciclagem precisam ser valorizados”, ressalta Valduga.