O deputado Cesar Valduga esteve em reunião com o Governador Eduardo Pinho Moreira na terça-feira, durante encontro com parlamentares e representantes do setor produtivo catarinense. Valduga defendeu a redução do preço não apenas do diesel, mas também da gasolina e gás de cozinha, a mudança da política de preços da Petrobrás e a demissão de Pedro Parente.
O deputado Cesar Valduga manifestou sua posição durante encontro com o Governador Pinho Moreira na terça-feira (29), em encontro com parlamentares e representantes do setor produtivo catarinense. “Queremos a redução do preço do diesel, do preço da gasolina e gás e o fim da política de preços da Petrobrás, mudança na política de juros, financiamento do petróleo no território nacional e o afastamento do presidente da Petrobrás, Pedro Parente”. Em plenário, o parlamentar reafirmou sua posição.
Assista ao pronunciamento:
Leia na íntegra:
Vivemos um momento de profundo agravamento da crise política nacional.
O movimento feito por nossos caminhoneiros, que entra em seu nono dia, apresenta um cenário que surpreendeu o Governo Federal e o povo brasileiro.
Para além das pautas específicas da categoria, a diminuição do preço do diesel, o aumento do acesso dos autônomos à Conab e a redução de impostos e taxas, entre outras demandas que há, ainda, pontos a serem debatidos, e por isso segue o movimento.
À partir dessa quarta, juntam-se aos caminhoneiros também os petroleiros.
Não é apenas pelo preço do diesel, mas pela redução do preço da gasolina e do gás, pelo fim da política de preços implementada pelo presidente da Petrobrás, Pedro Parente.
O Brasil padece de uma política que privilegia os acionistas da Petrobrás, em detrimento dos interesses do setor produtivo e do povo brasileiro.
Está em cena, de fato, uma crise de interesses entre capital especulativo e o capital produtivo.
Nosso mandato, que tem compromisso com o povo catarinense e com o setor produtivo, defende o fim da política de preços praticada por Pedro Parente, a mudança da política de juros para o financiamento dos caminhoneiros, e a reativação do refinamento do petróleo em território nacional, bem como investimentos no setor.
Não é possível que continuemos exportando petróleo bruto e importando derivados, mantendo apenas 30% da capacidade de nossas refinarias ativada.