Durante o horário destinado ao PCdoB durante a sessão de quarta-feira (5), o deputado Cesar Valduga manifestou pesar sobre o acidente aéreo que vitimou o analista ambiental Alexandre Rochinski e outros três colegas, servidores públicos do Ibama, que desenvolviam atividades de preservação ambiental numa terra indígena Yanomami de Roraima.
Abaixo, a manifestação de pesar do parlamentar:
Gostaria de expressar, neste horário destinado ao meu partido, o PCdoB, o sentimento de pesar de todo o conjunto do Partido, bem como de nosso mandato, com a morte do analista ambiental Alexandre Rochinski, que estava entre os passageiros do avião que caiu na segunda-feira em Roraima, e vitimou quatro servidores do Ibama que seguiam para uma atividade junto aos indios yanomami.
Quatro pessoas morreram nesta segunda-feira, na queda deste avião monomotor, que prestava serviços ao instituto brasileiro de meio ambiente e recursos naturais renováveis em Cantá, ao sul de Boa Vista, em Roraima. O Ibama informou, em nota, que o acidente resultou na morte do piloto, Marcos Costa Jardim, e dos agentes ambientais federais, Olavo Perim Galvão, Alexandre Rochinski e Sebastião Lima Ferreira Júnior.
Alexandre tinha 45 anos, e havia sido convidado para integrar a equipe que trabalhava na proteção ambiental das terras indígenas yanomamis em Rondônia, e prontamente atendeu o chamado. A operação contava com duas etapas este ano, uma em abril e esta última em julho, interrompida pela tragédia da queda do avião em meio à região amazônica.
Servidor concursado do Ibama desde 2003, chefiou as equipes de fiscais no Mato Grosso e Rio Grande do Norte. Atualmente, era chefe de fiscalização da superintendência do Ibama em Santa Catarina, e vinha atuando desde 2013 nas ações do órgão, destinadas à conservação dos recursos pesqueiros do litoral brasileiro. Ativo nas lutas dos servidores, da carreira de especialista em meio ambiente, faleceu como presidente da Associação de Servidores do Ibama e ICMBio em Santa Catarina.
Casado com Letícia dos Anjos e pai de Helena e Ísis, gêmeas de quatro anos de idade, era reconhecido por colegas como “um cara grande e de coração grande”.
Nossos sinceros sentimentos à família, amigos, aos quais destinamos nosso afeto neste momento tão difícil.