Florianópolis – Na tarde de quarta-feira (20), o secretário geral do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios
e Telégrafos e Similares de Santa Catarina, Gilson Vieira, o secretário de administração, finanças e patrimônio, José Maria Pêgo, e o secretário regional de Tubarão, Jeferson Rebelo, estiveram em reunião com o deputado Cesar Valduga (PCdoB), onde apresentaram a preocupação da categoria diante do propósito do governo Temer em privatizar os Correios.
Os sindicalistas apresentaram dados significativos sobre o funcionamento da instituição, a falta de investimentos e a precarização do trabalho na instituição. “Há a necessidade de recuperarmos a confiança da população nos Correios e apresentarmos a realidade dos fatos. Os Correios são lucrativos e é necessário que o governo reinvista parte do lucro para que possamos atender com mais eficiência a demanda”, explicou o secretário geral, Gilson Vieira.
O deputado Cesar Valduga (PCdoB) falou sobre o processo de sucateamento da empresa, a falta de detalhamento nas contas e investimentos na estatal, além dos problemas em privatizar setores estratégicos para a economia.
“É preciso compreender a função estratégica dos Correios. A ECT acumula a função de Banco Postal e, recentemente, começou a atuar na área de telecomunicações, com o lançamento do “Correios Celular”, com o objetivo de atender aos clientes que buscam serviços simples, práticos e prestados com transparência e pacotes planejados para estar entre os mais baratos do mercado”, explicou o parlamentar.
Para Valduga, os resultados dos investimentos em tecnologia e a participação dos Correios no mercado de telecomunicações carecem de um tempo para acontecerem. “Está em curso uma estratégia muito interessante de retomada da viabilidade desta empresa. Falar em privatização, neste momento, é como abrir uma mina e deixar que os outros retirem o ouro”, explicou.
Ao assumir o poder, o vice-presidente Michel Temer passa a colocar em prática o projeto de País derrotados nas urnas, e inicia um profundo movimento de entrega das empresas e riquezas nacionais para o capital estrangeiro.